segunda-feira, 28 de junho de 2010

ROTEIRO DA VIAGEM AO BIOTUPE - JULHO 2010

Abrir o link abaixo para conhecer o roteiro detalhado da viagem ao Projeto Biotupe, - RDS do Tupé, Manaus - Amazonia que faremos em julho de 2010.

Biotupé Julho 2010

sábado, 19 de junho de 2010

INSCRITOS PARA A VIAGEM BIOTUPE JULHO 2010


Amanda Lopes Mulato
Ana Carolina Nascimento dos Santos
André Teodoro de Oliveira
Beatriz Gonçalves
Bianca Maria Santos
Bruna Cristina Gallo
Danilo Graciano
Duarcides Ferreira Mariosa
Érica Bonin
Fernanda Seyr Pozza
Francisco Eduardo Guimarães Caterina
Ingred Marize Costa Franco
Josiane Fernandes Sauniti
Rafaela Seyr Pozza
Sonia Maria Ferreira Silva

sexta-feira, 19 de março de 2010

A proposta do IQSA - Indice de Qualidade Socio Ambiental

Cada população apresenta um perfil demográfico que, ao longo do tempo, pode sofrer alterações em razão de fatores diversos. Num momento, a população de jovens é proporcionalmente maior; noutro, acontece o contrário. Atualmente, ainda que com marcantes disparidades regionais, vivemos uma transição demográfica lenta, mas constante, em direção ao envelhecimento populacional.
A idéia de que as pessoas estejam envelhecendo, num enfoque demográfico, diz respeito não ao fato de que os indivíduos estejam simplesmente ficando mais velhos. Aliás, desde o relato bíblico do longevo Matusalém, um grande número de homens e mulheres tem alcançado idades que se contam, não muito raro, em uma centena de anos. Também não é o caso de se falar de gerações, grupos ou sociedades onde, naturalmente, as pessoas estejam “condenadas” a viver uma quantidade predeterminada de anos. O que os censos demográficos têm demonstrado é que o peso relativo da faixa etária acima dos 60 anos de idade tem crescido, com maior ou menor intensidade, em várias partes do mundo (Carvalho, 2003: 726-727). Projeções da Organização das Nações Unidas (2005) indicam que a população idosa, que em 2005 representava 10,4 % da população mundial, alcançará o percentual de 18% em 2050. Enquanto isso, a população situada na faixa etária abaixo dos 14 anos, que em 2000 girava ao redor de 30%, retrocederá em termos percentuais para 18%, igualando-se à faixa etária da população idosa.
A expectativa de vida de um indivíduo não depende apenas de fatores biológicos, mas igualmente de condições econômicas, sociais, ambientais, culturais e científicas específicas. Constatado o envelhecimento populacional, os especialistas apontam como fatores determinantes não só a queda da fecundidade, mas, também, a redução da mortalidade entre os idosos (Nogueira, 2008:).
No Brasil, dados do IBGE (2006:25) dão conta de que o número médio de filhos por mulher em idade fértil, que chegou a mais de 06 nas décadas anteriores a 1960, reduziu-se para 2,89 em 1991; 2,41 em 2000 e 2,02 em 2005, projetando-se uma taxa de fecundidade de mínimos 1,61 em 2050. Insuficiente, portanto, para manter o crescimento populacional.   
No que diz respeito à redução da mortalidade, tal pode ser creditado às melhorias verificadas nas condições de vida da população em geral, como a democratização do acesso aos serviços de saúde, educação, saneamento, moradia, alimentos e ampliação do mercado de trabalho, por exemplo. No entanto, estas condições estão, em tese, disponíveis a todo o contingente populacional, não modificando por si só a relação entre os estratos populacionais. O que cria diferencial é a existência ou não de políticas específicas de atendimento e acompanhamento do idoso, melhorando suas condições gerais de existência e qualidade de vida (Carvalho, 2003). Onde nos países economicamente mais avançados, com políticas distributivas sólidas, a população tende a desfrutar muito mais anos de vida.
Caso, entretanto, as condições econômicas, sociais, ambientais, educacionais etc. que mencionamos não estejam disponíveis em qualidade ou quantidade suficientes para atender à população de determinada localidade, esta tende a migrar em busca de melhores oportunidades. Ressalvando-se as hipóteses de conflito bélico, catástrofes naturais e perseguição política, é a existência ou não de programas voltados à fixação da população local, como os de geração de renda e os que promovam avanços nos diferentes contextos sociais, os que interferem na maior ou menor propensão dos indivíduos em deixar suas respectivas unidades de residência.     
Fecundidade, mortalidade e migração. Não nos preocupa, por enquanto, o comportamento das inúmeras variáveis que interferem na curva de distribuição das faixas etárias. Numa situação ideal cada grupo de idade teria o mesmo número de indivíduos. Nos casos reais, entretanto, não é isso que acontece. Enquanto uns nascem, outros morrem, e nem sempre na mesma proporção. Também as pessoas mudam de um lugar para outro em busca de trabalho, para constituir família ou querendo encontrar melhores oportunidades e condições. De modo que nascimentos e emigração fazem-na ascender; mortes e imigração forçam a curva para baixo.
Diante disso, parece-nos evidente que se as condições econômicas, culturais e socioambientais de certo grupo, caso se alterem, isto poderá ser observado se compararmos sua curva demográfica em diferentes momentos. O que aqui nos interessa, portanto, é determinar um ponto no tempo e no espaço onde a curva populacional, calculada como um fator de regressão linear aplicado aos diferentes valores de idade e sua concentração percentual, e que chamaremos de IQSA (índice de Qualidade Sócio-Ambiental), possa ser utilizado para determinar se houve ou não modificações significativas nos fatores que interferem de algum modo na expectativa de vida de uma população, suas respectivas taxas de fecundidade e mortalidade, ou que afete sua mobilidade espacial. 


Bibliografia citada:

CARVALHO, José Alberto Magno de; GARCIA, Ricardo Alexandrino. (2003) The aging process in the Brazilian population: a demographic approach. Cad. Saúde Pública ,  Rio de Janeiro,  v. 19,  n. 3, 2003 . 
IBGE (2006) Indicadores Sociodemográficos:Prospectivos para o Brasil 1991-2030. IBGE  Disponível no site: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao. Acessado em 31 de outubro de 2008
IBGE (2008) Censo Agropecuário 2006. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Disponível no site: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/2006/default.shtm. Acessado em 15 de maio de 2008
NOGUEIRA, Silvana Lopes; GERALDO, Júnia Maria; MACHADO, Juliana CostaRIBEIRO, Rita de Cássia Lanes. Distribuição espacial e crescimento da população idosa nas capitais brasileiras de 1980 a 2006: um estudo ecológico. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2008, vol. 25, no. 12008-10-31], pp. 195-198.
UNITED NATIONS ORGANIZATION. World population prospects 1950-2050 - the 2004 revision. New York: Department of Social and Economic Affairs - Population Division, 2005. 

sábado, 9 de janeiro de 2010

RELAÇÃO DOS INSCRITOS NA VIAGEM

Confiram abaixo a relação dos que farão a viagem ao Projeto Biotupé dia 27 de janeiro de 2010. É esta relação que será passada à Companhia Aerea. Caso tenha que excluir ou incluir alguém avise-me até o dia 15 de janeiro neste mesmo espaço.
1 Alan dos Passos Tamborim 2 Alfredo Morel dos Reis Júnior 3 Aline Cristina Felizardo 4 André Luiz Yansen 5 Bianca Zaparoti 6 Bruno Michellini Lange 7 Carlos Roberto de Sant'Anna Filho 8 Douglas Rodrigues de Souza Bonifácio 9 Duarcides Ferreira Mariosa 10 Érica Regiane do Prado 11 Fernando Pivi de Almeida 12 Gabriel Vinícius de Almeida  13 Gláucia Aparecida Franchini e Silva 14 Guilherme Ticianeli Migliorini 15 Leandro Gasparini 16 Lourival Acácio Barbim 17 Marina Graziela Barbim 18 Marta Ghirello Prada 19 Mauro Augusto da Silva 20 Mayara Cristina Bonesso de Biasi      21 Mirian Teixeira 22 Patricia Pereira dos Santos 23 Paulo José da Silva 24 Ricardo Serrano Barreira 25 Rogério Bertoncini Huss

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